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O prefeito Glêdson Bezerra e a presidente da audiência, vereadora Yanny Brena - Foto: Reprodução |
Na ocasião, o prefeito Glêdson Bezerra (Podemos) considerou que há inconstitucionalidade nas leis, pois, segundo ele, a aplicação das normas afetaria no aumento de despesas. Ele ainda apresentou a situação financeira do Município e defendeu a necessidade respeitar o limite orçamentário da folha de pagamento.
“Não posso passar de 54% [de limite de folha], quem diz isso não sou eu. Se o juiz determinar, me der uma sentença, a gente vai cumprir, agora eu responder por improbidade administrativa para estourar limite de responsabilidade fiscal, não é justo, não é correto, e não estou disposto a fazer isso”, disse o prefeito.
As justificativas, porém, não convenceram o vereador Capitão Vieira Neto (PTB). Ao comentar as alegações de Glêdson, o parlamentar disse que viu “muita conversa bonita”, mas esperava propostas para implantar as leis. “Ficou claro que o Município não tem intenção de implementar as 30 horas para esses profissionais”, afirmou Vieira Neto.
Ameaça de greve
O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Juazeiro do Norte (Sinsemjun), Marcelo Alves, afirmou que a audiência não teve o desfecho esperado: uma proposta por parte do Município. Ele avaliou que o posicionamento da Prefeitura está provocando uma iminente greve encabeçada por enfermeiros e psicólogos.
“Como sempre, estamos dispostos ao diálogo. Se não, o Município será responsável pelo que acontecer a partir da próxima semana. Uma coisa é certa: a greve vai se iniciar por responsabilidade dos gestores desse município”, ameaçou o sindicalista.
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