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Eduardo Girão. (Foto: Agência Senado) |
“O Supremo protege o Senado e o Senado protege o Supremo. Os processos de alguns senadores vão para as mãos dos ministros do Supremo, e todos os pedidos de impeachment de ministros do Supremo vão paro o Senado, que de décadas pra cá é engavetado”, afirmou o senador cearense em entrevista à rádio Progresso, de Juazeiro do Norte.
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Para Girão, a suprema corte está ‘sem limites’ e precisa de ‘um freio’. Sem citar nomes, ele definiu como ‘jeitinho jurídico’ a decisão do Plenário do STF em anular as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Justiça Federal de Curitiba. Com a decisão, Lula volta ao páreo da corrida ao Planalto, em 2022.
“Eu não tiro a legitimidade da população de dizer que o STF é uma vergonha nacional, pelas decisões esdrúxulas de desmontar uma operação que é um símbolo de sucesso, de positividade de combate a corrupção [em referência à Lava Jato]. A gente vê políticos condenados por corrupção sendo inocentados por manobras jurídicas, ou seja, não provaram a sua inocência”, afirmou o parlamentar.
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